A psicanálise se difere de algumas terapias que tem como objetivo “eliminar o mal pela raiz”, como se diz em linguagem popular. Acredita-se que há muitos sofrimentos que não cessam simplesmente com uma amputação do mal, como se o mal tivesse uma causa apenas externa, como se fosse diretamente provocado por alguém ou algo que nos faz mal. Tratar apenas das manifestações sintomáticas seria como tentar resolver o vazamento de uma represa colocando o dedo no furo de onde escapa a água. Um dia, isso vai dar as caras novamente, em um outro lugar ou a partir de uma outra situação apresentada em nossas vidas. Ao contrário de uma eliminação, de uma solução instantânea, a psicanálise convida seus pacientes a se confrontarem com a sua própria dor. Acredita-se, assim como Freud acreditava, que todos temos responsabilidade frente ao rumo que tomamos em nossa vida. Ao contrário de vítimas dos acontecimentos, de receptores passivos de um certo saber – seja médico, psicológico ou o que for -, os sujeitos são convocados pela clínica psicanalítica a serem partes integrantes do próprio tratamento.
Contato
Trabalho com psicanálise em clínica particular no Largo do machado, Rio de janeiro. Sou mestre em psicologia pela UFF e mestranda em psicanálise pela UERJ. Para entrar em contato: patpalombini@ig.com.br
Trabalho com psicanálise em clínica particular no Largo do machado, Rio de janeiro. Sou mestre em psicologia pela UFF e mestranda em psicanálise pela UERJ.
Para entrar em contato: patpalombini@ig.com.br